O primeiro prémio do concurso internacional de rótulos da Niepoort deste ano veio para Portugal

O primeiro prémio do concurso internacional Natcool Creative Contest, lançado pela Niepoort pelo segundo ano consecutivo, no passado mês de maio, foi atribuído a uma portuguesa.

Depois do enorme sucesso da primeira edição, a Niepoort decidiu voltar a lançar este concurso, despoletando interesse internacional e culminando em dezenas de candidaturas. Esta iniciativa, uma extensão da aliança entre o mundo do vinho e da arte que a Casa Niepoort perpetua há já várias gerações, propõe encontrar propostas que representem o espírito “cool e funky” dos vinhos Nat Cool, caracterizados pela diminuta intervenção durante a produção, com um perfil leve e descomplicado, pouco grau alcoólico, e que ligam vários terroirs em Portugal e no mundo. Mais do que um perfil vínico, Nat Cool, criado pela Niepoort, é um movimento de união entre diversos produtores com o objetivo de criar vinhos leves e fáceis de beber. Tal como qualquer produtor no mundo se pode associar a este projeto e fazer vinhos Nat Cool, designers nacionais e/ou internacionais podem também aderir ao movimento.

O júri do Natcool Creative Contest 2021, constituído por Dirk Niepoort (presidente da Casa Niepoort), Daniel Niepoort  (sexta geração da família Niepoort e embaixador do movimento Nat Cool), Joana Emídio (designer da Niepoort), Tiago Dias da Silva (Marketeer e Director-geral da Quinta Maria Izabel, no Douro), Susana Chasse (artista e pintora portuguesa), Paulo Vinhas (editor e curador português) e por Le Brimet (co-fundador e diretor criativo da CLINK), atribuiu o primeiro lugar à proposta de Márcia Teixeira, portuguesa, que se inspirou no convívio, música, dança e espírito cool da marca, e criou uma vívida “festa NatCool!” no seu rótulo desenhado à mão, com caneta. O segundo lugar pertence a Sarah Barbuto, italiana a viver em Espanha, que incorporou o rio (e o coração do) Douro, numa ilustração digital. O terceiro lugar foi para o desenho digital de João Cardoso, também português, que adicionou uma câmara fotográfica aos olhos provocadores que observam o utilizador no rótulo original.

“Ficamos sempre muito felizes quando percebemos o nível de adesão por parte do público face aos vinhos que fazemos, e às iniciativas que propomos. Tal como o próprio espírito Nat Cool, voltámos a unir várias gerações com diferentes contextos e paixões, num projeto focado em honestidade, frescura, aroma e respeito por cada região vitivinícola e cuja essência vai, literalmente, além-fronteiras”, afirma Dirk Niepoort.

“É um orgulho ver que o movimento Nat Cool é tão acarinhado e bem recebido, algo bem visível na quantidade e qualidade das propostas que nos chegaram. Recebemos muitas candidaturas, de vários pontos do mundo, que conseguiram captar a essência do projeto e transpô-la para os rótulos. Afinal, é este o objetivo Nat Cool: unir e criar ligações entre pessoas, além de terroirs”, reforça Daniel Niepoort.

Dois anos e muitas candidaturas depois, estão novamente prometidas futuras edições deste concurso internacional, que tanto interesse tem despertado em amantes do mundo vínico, artistas ou não.

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